terça-feira, 24 de julho de 2007
Chamem-lhe o que quiserem...
Ontem à noite estava de rastos... sabem um daqueles dias em que vos apetece chorar por tudo e por nada, mas que só vos apetece chorar compulsivamente, mas as lágrimas não saiem porque nos fazemos de duronas??? (Não sei se para se perceber isto não se tem de ter um requesito único e básico SER MULHER!!!)Eu estava assim...
Telefono ao meu anjo e logo ao primeiro "olá" ele me pergunta de imediato como se me lesse tudo nos olhos: "Tu que tens?" e ao fim de mais três palavras minhas: "Nada, estou bem" (pouco convincentes devo confessar)eis que vem o diagnóstico daquele que me conhece melhor do que eu: "Já percebi tudo, é das hormonas, deve estar para te vir o período" (Às vezes detesto estes diagnósticos apressados porque às vezes me irrita que alguém que está de fora me conheça melhor que eu mesma, mas outras vezes é reconfortante sentir que se é compreendida até à alma e ontem foi esse o caso).
Passado pouco tempo estavamos a despedirmo-nos e a desejar boa noite um ao outro.
Tomei banho, comi qualquer coisa e fui para a cama e finalmente com a minha almofada consegui libertar a mágoa que se havia instalado no meu peito e chorar compulsivamente... A saudade e a falta do meu ombro amigo e companheiro era tanta que estava para lhe ligar quando ele me liga a dizer aquilo que eu precisava ouvir: " Sabes que és a mulher mais linda, mais fofinha, mais jeitosa deste mundo? e sabes que és a mulher da minha vida, que quero casar contigo e estou cheio de saudades tuas? Sabes que eu sei que precisavas de mim aí agora para chorares no meu ombro e eu tenho pena de não te poder dar todos os miminhos que te queria dar?".
A tudo isto chamem-lhe o que quiserem: coincidência, telepatia, bola de cristal, advinhação, "dedo que sabe tudo", cusquices do anjo da guarda ou da fada madrinha... o certo é que isto nos acontece montes de vezes e só temos uma teoria explicativa plausível "O Amor transformou-nos em um só, já pensamos e sentimos da mesma maneira em simultâneo".
Ao fim de tudo isto já nem sabia se me ria de alegria ou das minhas próprias figurinhas de chorona irreversível; ou se chorava por alguém compreender as minhas lágrimas ou se chorava de felicidade por esta declaração de Amor. Acabei inconsientemente por fazer as duas coisas ao mesmo tempo. No final da nossa conversa já nos riamos os dois à gargalhada um com o outro (o impensavél quem me visse uns minutos antes a chorar). Adormeci sentindo-me abençoada pelo nosso Amor e com um sorriso nos lábios...
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