e com ela voltou também o frio e a nostalgia que este tempo traz em si.
As recordações avolumam-se fazendo da nossa memória o nosso melhor baú. Recordo como se fosse hoje os dias em que nosa conhecemos em que a chuva foi uma constante, o dia em que nos encontramos sózinhos pela primeira vez e uma chuva muínha que parecia abençoar-nos não nos largou, o primeiro passeio juntos em terras de espanha em que a chuva foi o nosso postal ilustrado... e tantas outras vezes em que fizemos da chuva uma aliada de tão habituados a ela nós estavamos. Confesso-vos que acreditamos até ao último dia (mesmo torcendo em contrário) que chovesse no dia no nosso casamento como participante habitual da nossa história, mas a verdade é que ela resolveu ser discreta e veio apenas espreitar a festa com suas cinzentas ao longe.
Agora, junto com o meu Amor, ouvir a chuva lá fora e não debaixo dela é muito bom... é relaxante, é afrodisíaco, é avivador de memórias, é o despertar de tantas coisas boas...
A chuva aliada a uma boa lareira (mesmo com fumo)é sem dúvida um fim de dia recomendável a qualquer ser humano que gosta das coisas bem boas e genuínas da vida.
Deixo-vos a sugestão e o "bichinho" daquilo que mais gostamos: a paz e o sossego de uma lareira acessa ouvindo a chuva cair.
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