
Esta semana apresentei um trabalho numa das disciplinas em que defendia a sexualidade como um conceito abrangente que faz todo o sentido num contexto de relação e de intimidade. Defendi a educação para a saúde que engloba a educação para os afectos onde a sexualidade (e não apenas as relações sexuais) está incluída. Defendi a minha visão pessoal que constactei que tem muito daquilo que eu sou, uma mulher romântica, católica e feliz. Escusado será dizer que levei na cabeça, como aliás já estou habituada porque admiti a minha fé e defendi uma sexualidade com responsabilidade e com respeito pelo outro. Será que eu é que sou maluca ou que ninguém vê as taxas de infecções sexuais a aumentar exponencialmente, os consultórios psiquiátricos a encherem-se com disfunções sexuais e uma sociedade mais livre mas também infeliz!?
Continuarei a defender aquilo que acredito ser o caminho para a felicidade - O Amor - que só será possível ser encontrado se as pessoas se derem a conhecer, se comprometerem, se responsabilizarem, se entregarem, se atirarem de cabeça, mas começarem pelo princípio e não pelo fim.
Quem tem medo de se entregar nunca conseguirá Amar de verdade porque Amar é deixarmos de viver em nós e vivermos na pessoa que Amamos.
"É preciso correr riscos" correr o risco de partir o coração mas não correr o risco de morrer (ficar infertil, ou com uma doença infectocontagiosa para toda a vida).
Como profissional de saúde lanço um alerta para repensarmos estas questões e começarmos a agir com mais responsabilidade, afecto e compromisso.
Um abraço (que é também um acto sexual segundo Freud!)