quarta-feira, 19 de março de 2008

Era uma vez uma peixa que não sabia nadar...


Era uma vez uma linda e formosa peixa que não sabia nadar.
Tinha nascido peixa numa bela madrugada de Março e foi criada com muito amor e carinho pela sua família - aquário. Viviam longe do mar ou de qualquer rio e apesar de gostar muito dá água nunca aprendeu a nadar quer por falta de local para treinar quer por falta de dinheiro da família para custear as aulas. Esta linda peixa embora nunca se esquecendo que o era nunca esqueceu o seu sonho de aprender a nadar mas foi progressivamente dando prioridade a outros e adiando a aprendizagem da natação. Até que um dia conheceu um lindo touro que se encantou pela peixa a quem chamava sereia. A verdade é de touro não tinha nada e tinha tanto de beleza como de arte e destreza na arte de nadar. E a peixa sentia-se uma peixa fora de àgua (na verdadeira acepção da palavra) e triste quando ficava na margem vendo o seu sereio nadar e a desafiá-la para aprender. A peixa por diversas vezes tentou mas os anos de ignorância e de terra faziam-na ir ao fundo como se de um prego se trata-se. Um dia a peixa, animada pelo seu sereio que lhe prometeu acompanha-la nas aulas de natação, inscreveu-se numa piscina. Foi decidida a aprender pois dizia para consigo "Se até os touros nadam como sereios eu que sou peixa por natureza também vou aprender a nadar, basta-me perder o medo e creio que as capacidades inatas virão ao de cima permitindo-me transformar-me por Amor numa verdadeira sereia para o meu Amado"
Longe de já saber tudo a nossa peixa já aprendeu a flutuar, e descobriu que é uma sensação maravilhosa. Ela prometeu a si mesma conseguir aprender a nadar e oferecer essa aprendizagem ao seu grande incentivador, motivador, exemplo, e Amor, esse será o mais belo presente (a seguir a si mesma) que ela pretende dar ao seu sereio-peixe-touro.

quinta-feira, 13 de março de 2008

É urgente o Amor


É urgente o amor.
É urgente um barco no mar.

É urgente destruir certas palavras,
ódio solidão e crueldade,
alguns lamentos,
muitas espadas.

É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.

Caí o silêncio nos ombros e a luz
impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente
permanecer.

Eugénio de Andrade

quarta-feira, 12 de março de 2008

Uma raça a abater...


velhas resmungonas em filas de supermercado.

A vida de dona de casa passa por fazer as comprinhas cá para casa e ter de sujeitar-se a filas de supermercado e treinar a paciência com todo o tipo de gente que encontramos nessas mesmas filas. Contudo existe uma raça sui géniris que muito me irrita e tira do sério "As velhas resmungonas,reformadas, desocupadas, sempre cheias de pressa, para lado nehum, que têm mil e uma maneiras de furar filas".
Ora hoje foi uma dia em que uma me apanhou sem tempo, nem paciência para ignorar a sua fura e bati o pé com toda a razão e justiça que me cabia e a verdade veio ao de cima e após lhe ter chamado mal educada ela lá foi para trás de mim e logo arranjou barulho com as velhas seguintes. Confesso que vim a bufar até ao carro mas soube-me bem a minha pequena vitória sobre esta raça desprezível.

segunda-feira, 3 de março de 2008

Casar é...


Deixo-vos um texto que encontrei por acaso na net e que me emocionou e me fez recordar tantos bons momentos da preparação do nosso casamento e do nosso dia tão esperado. Aproveito para agradecer, tal como o autor deste texto o fez, a todos os que directa ou indirectamente nos ajudaram e continuam a ajudar a sermos cada vez mais felizes. Para todos o nosso muito Obrigada.
Deliciem-se então com este textinho que muito me encantou...

"Casar é bom. E eu me casei no dia 19 de janeiro de 2007 com Renata Machado Tottola (agora Souza também), a garota que me deixou estonteado olhando para o absurdo da graça que alcançou minha vida: ela mesma. Talvez tenha sido este dia o mais esperado até hoje. Desde agosto, quando decidimos “casar logo”, e mais forte ainda a partir do dia 3 de setembro, quando ficamos resolutamente noivos e a coisa toda começou a apertar no peito.

“Meu Deus! É tanta coisa pra resolver!”. Talvez essa tenha sido a frase mais falada de 2006. Foram meses confabulando como seria o convite, as coisas da cozinha, o sofá da sala, a TV ideal que caberia no móvel, a cor da parede, a cama mais confortável, a decoração, o tão sonhado vestido-de-noiva, a tão reajustada roupa do noivo que não se resolvia se casaria gordo ou um pouco menos gordo, os doces, o bolo, a lua-de-mel inesquecível, as músicas da noite, toda programação, a primeira compra, etc.

Casar é estressantemente maravilhoso. Pensei que fosse lidar com toda a enorme pressão da véspera numa boa, como se fosse a coisa mais natural do mundo. Entretanto, meus nervos de certa forma sucumbiram, principalmente faltando exatos quatro dias para o casamento. Não chorei no meu quarto pensando que estava indo embora da casa dos meus pais ou abandonando minha família, nada disso. Mas olhar para uma vida completamente nova, com novas responsabilidades e novas contas de um valor renovadamente mais alto, num apartamento novo, onde tudo dentro é novo, e caminhar pelas ruas de um bairro novo de mãos dadas com minha linda e jovem esposa realmente nova com seus primorosos 21 anos de idade, numa vida completamente nova, é de uma intensidade larga e desafiadora. Mas eu sobrevivi. E posso dizer que se eu pudesse voltar atrás, há uns 6 meses atrás, eu faria tudo novamente. Apenas consertando alguns pequenos detalhes, tomando algumas decisões diferentes que me deixariam um pouco mais tranqüilo às vésperas do tão esperado dia.

Casar é melhor ainda quando se tem bons amigos por perto. E quando eu digo amigos, eu incluo nessa categoria nossos pais, irmãos, tios, avós, parentes, e até mesmo os desconhecidos colegas que se tornaram grandes companheiros, mesmo que de última hora. Ficamos boquiabertos como todos abraçaram nossa causa, nos ajudando e incentivando, seja com palavras, com a força dos braços ou com o tão suado dinheiro. Tudo isso me levou a concluir que: nossos amigos são realmente amigos! No final de tudo, depois de tanto trabalho, fomos mais que abençoados. A cerimônia foi perfeita, com tudo em seu lugar. A decoração estava linda e nossos padrinhos e convidados todos ali juntos para comungarmos em júbilo e alegria. E enfim, a lua-de-mel foi como planejamos, inesquecível, inesquecível, inesquecível, três vezes.

Esse post é na verdade para dizer OBRIGADO a todos que nos apoiaram, seja por um simples e-mail ou mensagem no Orkut, seja por um breve abraço ou com um precioso presente. Como eu disse no casamento, o Senhor moveu mãos e corações para nos abençoar, e eu não poderia deixar de falar sobre isso.


No amor daquele que transformou a água em vinho para que a alegria dos noivos fosse ainda maior e para que não houvesse tristeza alguma entre os convidados,

Lucas Souza"

In http://lucassouza.wordpress.com/2007/02/04/casar-e/

Casar



Casar é arranjar problemas mas é também arranjar um companheir@ para nos ajudar a resolvê-los.
Casar é ter o dobro das responsabilidades mas é também arranjar um parceir@ com quem as dividir.
Casar é viver em sobresalto mas é também viver ao lado daquel@ que se Ama e faz tudo valer a pena.

Amo-te muito meu esposo!!!
Obrigada por teres aceitado o desafio de partilhar uma vida inteira comigo...
Obrigada por seres tudo por mim e para mim...
Obrigada por tornares tudo tão especial e por fazeres tudo valer a pena...
Obrigada por seres tal qual és...